The National Times - Novo capítulo da batalha do príncipe Harry contra tabloides

Novo capítulo da batalha do príncipe Harry contra tabloides


Novo capítulo da batalha do príncipe Harry contra tabloides
Novo capítulo da batalha do príncipe Harry contra tabloides / foto: © AFP

O julgamento do News Group Newspapers (NGN) por seus tabloides processados pelo príncipe Harry por práticas ilegais de acesso à sua privacidade começa nesta terça-feira (21). A editora nega as acusações.

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O filho mais novo do rei Charles III acusa, entre outras coisas, o News of the World, que parou de ser publicado em 2011, e o The Sun, de usar detetives para obter informações sobre sua vida privada.

O duque de Sussex, que vive na Califórnia há cinco anos e que citou o assédio da imprensa como um dos motivos da mudança, vai depor no Tribunal Superior de Justiça da Inglaterra e do País de Gales, em Londres.

O processo contra a NGN, de propriedade do magnata australiano Rupert Murdoch, também tem como autor Tom Watson, que ocupou um alto cargo no Partido Trabalhista e agora faz parte da Câmara dos Lordes.

Ambos acusam os tabloides de usar técnicas ilegais de coleta de informações há mais de uma década, e que os executivos da NGN acobertaram o fato excluindo e-mails.

- A editora nega -

A NGN nega as acusações, chamando-as de "falsas" e "infundadas".

No julgamento, a empresa convocará "várias testemunhas, incluindo especialistas em tecnologia, advogados e funcionários de alto escalão (da empresa) para refutar a acusação", disse um porta-voz da NGN.

O príncipe Harry obteve uma grande vitória contra a imprensa sensacionalista em 2023 ao garantir a condenação do editor do Daily Mirror por reportagens escritas com informações obtidas em grampos telefônicos.

Quando testemunhou em 2023 contra o Mirror Group Newspapers (MGN), editor do Daily Mirror, tornou-se o primeiro membro da família real a depor em um julgamento em mais de cem anos.

O juiz Timothy Fancourt, que também está envolvido no caso NGN de Murdoch, decidiu a seu favor na época. Ele argumentou que hackear telefones de celebridades era "uma prática generalizada" na MGN no final da década de 1990.

O caso, que começa nesta terça-feira em Londres, não diz respeito a grampos telefônicos, pois Fancourt considerou que o prazo para agir sobre esse ponto já se esgotou.

A imprensa britânica foi abalada no final dos anos 2000 pela revelação de vários escândalos de grampos telefônicos ilegais.

O grupo de Rupert Murdoch pediu desculpas pelas práticas ilegais no News of the World, que fechou às pressas em 2011, mas negou qualquer ação semelhante no The Sun e qualquer tentativa de encobrir o escândalo.

M.Wilson--TNT