The National Times - Kim diz que diálogo anterior com EUA apenas confirmou hostilidade

Kim diz que diálogo anterior com EUA apenas confirmou hostilidade


Kim diz que diálogo anterior com EUA apenas confirmou hostilidade
Kim diz que diálogo anterior com EUA apenas confirmou hostilidade / foto: © KCNA VIA KNS/AFP

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, afirmou que as tentativas diplomáticas anteriores com os Estados Unidos apenas confirmaram a sua hostilidade "imutável" em relação a Pyongyang, informou a imprensa estatal nesta sexta-feira (22), em uma mensagem aparentemente dirigida a Donald Trump.

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Durante o seu primeiro mandato, o presidente eleito dos Estados Unidos reuniu-se três vezes com Kim, embora esses contatos não tenham servido para avançar na desnuclearização da Coreia do Norte.

Desde o fracasso da sua segunda cúpula em Hanói, em 2019, o regime comunista deixou de lado a diplomacia com Washington e Seul e acelerou o desenvolvimento do seu arsenal de armas.

"Já fomos tão longe quanto podíamos com os Estados Unidos como negociadores e o que temos certeza é que a vontade de uma grande potência não é coexistir", disse Kim, segundo a agência de notícias oficial KCNA.

Na verdade, essa experiência serviu para confirmar "a postura de poder consciente de Washington e a sua política imutável, invasiva e hostil em relação à Coreia do Norte", acrescentou Kim em um discurso em uma exposição das suas armas mais poderosas.

Em junho de 2018, em Singapura, Kim e Trump realizaram o primeiro encontro entre um líder norte-coreano e um líder americano. Meses depois, o magnata republicano disse em um comício que os dois se apaixonaram.

Mas a sua segunda reunião, em 2019, na capital do Vietnã, fracassou devido a divergências sobre o alívio das sanções para a Coreia do Norte e as medidas que o país deveria tomar em troca.

Em julho deste ano, Trump voltou a falar sobre Kim: "Acho que ele sente minha falta", é "bom conviver com alguém que tem muitas armas nucleares", disse ele.

A Coreia do Norte sinalizou antes das eleições presidenciais que não mudaria o clima político com os Estados Unidos.

Nos últimos meses, Pyongyang reforçou a sua relação de defesa com a Rússia para onde, segundo Washington e Seul, enviou milhares de soldados para combater a Ucrânia.

C.Stevenson--TNT

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