Biden anuncia compromisso 'histórico' com fundo para países mais pobres
O presidente americano, Joe Biden, anunciou um compromisso "histórico" de US$ 4 bilhões (R$ 23 bilhões) para um fundo do Banco Mundial que auxilie os países mais pobres do mundo, informou a Casa Branca nesta segunda-feira (18), antes de Donald Trump assumir o cargo com uma nova agenda de corte de custos.
Biden, na reta final de seu mandato, revelou os recursos destinados à Associação Internacional de Desenvolvimento enquanto participa da cúpula do G20 no Rio de Janeiro, marcando sua última presença nesse encontro de líderes mundiais.
"O presidente anunciou hoje que os Estados Unidos pretendem comprometer US$ 4 bilhões ao longo de três anos... O que é realmente empolgante", disse um funcionário de alto escalão do governo americano a jornalistas, sob a condição do anonimato.
O funcionário afirmou que a promessa não será vinculativa para a administração de Trump, que tomará posse em janeiro, mas destacou que governos republicanos anteriores também apoiaram o reforço de fundos para esta entidade.
O assessor adjunto de Segurança Nacional dos EUA, Jon Finer, chamou a promessa de "histórica" e disse que Biden pretende "mobilizar outros líderes para aumentarem suas contribuições".
A Associação Internacional de Desenvolvimento é o braço de empréstimos concessionais do Banco Mundial, usado para beneficiar os países de menor renda, incluindo projetos focados em mudanças climáticas.
Durante uma viagem de seis dias pela América do Sul, Biden tem buscado reforçar seu legado internacional antes do retorno do republicano Trump à Casa Branca em 20 de janeiro.
No domingo, ele fez uma visita a Manaus para promover seu legado nas questões climáticas, afirmando que os Estados Unidos atingiram sua meta de aumentar o financiamento climático bilateral para 11 bilhões de dólares (63,16 bilhões de reais, na cotação atual) por ano.
Trump prometeu desmantelar muitas das políticas de Biden e nomeou o bilionário da tecnologia Elon Musk como chefe de uma comissão destinada a combater o que ele chama de desperdício do governo federal.
T.Hancock--TNT