The National Times - Reino Unido, EUA e UE reforçam sanções contra a Guarda Revolucionária iraniana

Reino Unido, EUA e UE reforçam sanções contra a Guarda Revolucionária iraniana


Reino Unido, EUA e UE reforçam sanções contra a Guarda Revolucionária iraniana
Reino Unido, EUA e UE reforçam sanções contra a Guarda Revolucionária iraniana / foto: © AFP/Arquivos

O Reino Unido, a União Europeia (UE) e os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira (24) que reforçaram as sanções contra a Guarda Revolucionária, exército ideológico da República Islâmica do Irã, como parte de uma série de medidas decididas pelos países ocidentais por violações dos direitos humanos.

Alterar tamanho do texto:

O governo britânico acrescentou à sua lista mais de 70 pessoas e entidades, que estão proibidas de viajar para o Reino Unido e cujos bens estão congelados, informou o Ministério das Relações Exteriores.

Entre elas estão quatro generais da Guarda Revolucionária, uma organização sancionada "em sua totalidade", acrescentou o ministério.

No total, a lista britânica, elaborada em coordenação com os Estados Unidos e a União Europeia, já conta com 300 pessoas físicas e jurídicas.

A UE adicionou mais oito pessoas à lista, incluindo um comandante da Guarda Revolucionária e a empresa telefônica iraniana Ariantel, acusada de colaboração na repressão empreendida pelas autoridades.

Esta é a sétima onda de sanções do bloco europeu contra a República Islâmica desde a morte, em 16 de setembro, de Mahsa Amini, uma jovem curda-iraniana de 22 anos, que morreu após ser detida pela polícia por violar o rígido código de vestimenta.

Do lado americano, oito policiais e oficiais da Guarda Revolucionária constam na lista, além da Secretaria do Conselho Supremo do Ciberespaço, que monitora e restringe o acesso à Internet.

Além disso, uma proibição de visto dos Estados Unidos foi emitida para onze funcionários do governo iraniano, "suspeitos de serem responsáveis ou cúmplices de abusos, detenções arbitrárias ou assassinato de manifestantes".

"O Reino Unido e os seus parceiros internacionais reafirmam hoje que não fecharemos os olhos à brutal opressão exercida pelo regime", afirmou o chefe da diplomacia britânica, James Cleverly, citado no comunicado.

"Continuaremos adotando uma série de medidas para obrigar o regime a prestar contas de suas ações", acrescentou, e denunciou "a brutal repressão exercida contra o povo iraniano".

Apesar de o governo britânico ter endurecido as sanções contra a Guarda Revolucionária, resistiu ao pedido de classificá-la como uma "organização terrorista".

A Guarda Revolucionária foi criada em 1979 após a vitória da revolução contra o xá. Com efetivos estimados em mais de 120 mil homens, possui forças terrestres, navais e aéreas.

A Guarda supervisiona os Bassidj (voluntários islâmicos), que foram mobilizados em resposta às manifestações provocadas pela morte em 16 de setembro de Mahsa Amini, uma iraniana curda de 22 anos, que morreu após ser detida pela polícia por violar a rígido código de vestimenta da República Islâmica.

E.Reid--TNT

Apresentou

Lancha com 21 pessoas a bordo, a maioria migrantes venezuelanos, naufraga no Panamá

Uma lancha com 19 migrantes venezuelanos e colombianos e dois tripulantes panamenhos naufragou no Caribe, após partir do Panamá em direção a um porto colombiano, informou, neste sábado (22), a polícia de fronteiras responsável pelos resgates. Ainda não houve a divulgação de um relatório de vítimas.

Israel atrasa libertação de prisioneiros palestinos após devolução de seis reféns

Israel atrasou, neste sábado (22), a libertação de centenas de prisioneiros palestinos, após a entrega, por parte do Hamas, de seis reféns israelenses mantidos na Faixa de Gaza, nos termos do acordo de trégua, cuja primeira fase está prestes a terminar.

Hamas liberta mais seis reféns israelenses no âmbito de acordo de trégua em Gaza

O Hamas libertou, neste sábado (22), seis reféns mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza, no âmbito da primeira fase de uma frágil trégua em vigor desde 19 de janeiro entre o movimento islamista palestino e Israel.

EUA propõe resolução na ONU sobre Ucrânia sem mencionar integridade territorial

Com o desejo de obter um fim rápido para o conflito na Ucrânia, os Estados Unidos propuseram um projeto de resolução na Assembleia Geral da ONU que não menciona o respeito à integridade territorial do país europeu, após um novo ataque do presidente americano, Donald Trump, contra seu homólogo Volodimir Zelensky.

Alterar tamanho do texto: