The National Times - Acusação contra opositor venezuelano está 'aberta', mas 'paralisada', diz advogado

Acusação contra opositor venezuelano está 'aberta', mas 'paralisada', diz advogado


Acusação contra opositor venezuelano está 'aberta', mas 'paralisada', diz advogado
Acusação contra opositor venezuelano está 'aberta', mas 'paralisada', diz advogado / foto: © AFP/Arquivos

A investigação criminal contra o candidato opositor Edmundo González Urrutia relacionada às suas denúncias de fraude eleitoral na Venezuela continua vigente, embora "paralisada", após o exílio do político na Espanha, afirmou seu advogado nesta segunda-feira (16).

Alterar tamanho do texto:

"A investigação continua aberta, mas em 'stand-by' ou paralisada", declarou José Vicente Haro, representante legal de González Urrutia, afirmando que a "ordem de prisão segue vigente".

O opositor deixou a Venezuela no dia 7 de setembro para se exilar na Espanha, após um mês na clandestinidade e acusado de crimes como "conspiração", "usurpação de funções", "sabotagem" e "desobediência às leis".

O candidato presidencial reivindica sua vitória nas eleições presidenciais de 28 de julho sobre o presidente Nicolás Maduro, proclamado reeleito para um terceiro mandato consecutivo de seis anos. A oposição denunciou fraude e publicou as atas eleitorais em um site, com forma de garantir a sua vitória.

A plataforma online foi o centro da investigação contra o embaixador de 75 anos, que concorreu como substituto da líder opositora María Corina Machado, inabilitada politicamente.

O salvo-conduto que lhe permitiu sair do país foi processado pela embaixada espanhola em Caracas. Haro insistiu em que o "fato de que (González) tenha solicitado asilo não quer dizer de forma alguma que aceite os crimes".

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) não publicou os detalhes da apuração mesa por mesa, conforme exigido por lei.

O advogado espera que o Ministério Público o convoque para encerrar o caso, embora considere que esta possibilidade é "remota" em meio às tensões com a Espanha, agravadas depois que o Congresso propôs o reconhecimento do opositor como presidente eleito da Venezuela e a captura de dois espanhóis que as autoridades venezuelanas associaram a um plano para "desestabilizar" o país.

"De qualquer forma, solicitarei o encerramento oficial do caso", disse Haro.

V.Bennett--TNT