The National Times - Milei denuncia no Brasil 'perseguição judicial' contra Bolsonaro

Milei denuncia no Brasil 'perseguição judicial' contra Bolsonaro


Milei denuncia no Brasil 'perseguição judicial' contra Bolsonaro
Milei denuncia no Brasil 'perseguição judicial' contra Bolsonaro / foto: © AFP

O presidente argentino, Javier Milei, denunciou neste domingo (7) uma "perseguição judicial" contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (2019-2022), durante uma conferência de conservadores no sul do Brasil, onde também criticou outros governos de esquerda da América Latina.

Alterar tamanho do texto:

"Vejam a perseguição judicial que nosso amigo Jair Bolsonaro sofre aqui no Brasil", disse Milei diante dos aplausos de milhares de simpatizantes no fórum CPAC, em Balneário Camboriú, Santa Catarina.

Em sua primeira visita ao Brasil, o ultraliberal Milei ignorou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem tem trocado farpas, e ao invés disso se encontrou com Bolsonaro e os governadores dos estados de Santa Catarina, Jorginho Mello, e São Paulo, Tarcisio Freitas.

O presidente argentino atacou a "ditadura sanguinária" do presidente venezuelano Nicolás Maduro e fez uma longa exposição contra o "socialismo empobrecedor" na região.

"Quero dizer-lhes que sopram ventos de mudança no mundo, que as ideias do socialismo empobrecedor falharam e as pessoas sabem disso", afirmou.

- Liberdade de expressão -

Milei também disse que alguns países cometem "aberrações" contra a liberdade de expressão, citando o Brasil.

"São coisas que parecem distantes ou abstratas, mas cada um vê o que lamentavelmente começa a acontecer hoje aqui no Brasil e pensa duas vezes", apontou.

A CPAC reuniu milhares de simpatizantes de Bolsonaro durante o fim de semana, incluindo representantes do setor agropecuário e ativistas antiaborto, que visitavam quiosques onde vinho e cerveja associados ao ex-presidente eram vendidos.

No meio da multidão também havia sósias de Bolsonaro e Milei, observou um repórter da AFP.

No sábado, o ex-presidente brasileiro foi aclamado como a única opção da direita, apesar de estar impedido de se candidatar nas eleições presidenciais de 2026 e enfrentar uma série de problemas judiciais.

“Apesar de a PF ter ido três vezes na minha casa - hoje já tenho 300 e poucos processos ainda -, vale a pena. A gente não vai recuar”, declarou Bolsonaro a um público eufórico.

Na semana passada, a Polícia Federal o indiciou em uma investigação sobre o suposto desvio de jóias valiosas presenteadas pela Arábia Saudita.

Além disso, Bolsonaro ainda aguarda conclusões de uma investigação sobre a suposta falsificação de certificados de vacinação contra a covid-19.

E o ex-presidente é investigado pela invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília em janeiro de 2023 por seus seguidores e por uma tentativa de golpe para se manter no poder.

T.Bennett--TNT

Apresentou

Trump prevê declarar estado de emergência e usar exército para deportar migrantes

Donald Trump prevê declarar estado de emergência nacional e recorrer ao exército para realizar uma deportação em massa de migrantes quando assumir a Presidência dos Estados Unidos em janeiro, uma de suas principais promessas de campanha.

Coreia do Sul extradita cidadão russo aos EUA por propagação de ransomware

Um cidadão russo foi extraditado da Coreia do Sul para os Estados Unidos por acusações relacionadas à propagação de ransomware – um tipo de ciberataque que bloqueia o acesso a dados em troca de um resgate –, no caso, dirigido a escolas, hospitais e outras instituições, informou nesta segunda-feira (18) o Departamento de Justiça americano.

Ex-advogado de Trump condenado por difamação entrega carro e relógios de luxo

Rudy Giuliani, ex-advogado pessoal do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, aceitou entregar seu carro Mercedes-Benz e seus relógios de luxo para compensar duas agentes eleitorais que ele havia difamado, em um processo que custou uma condenação multimilionária.

Incêndio em hospital indiano mata 10 recém-nascidos

Pelo menos 10 recém-nascidos morreram e outros 16 permanecem em estado crítico após um incêndio na unidade neonatal de um hospital na cidade de Jhansi, norte da Índia, que pode ter sido provocada por uma máquina de oxigênio com defeito, informaram as autoridades locais neste sábado.

Alterar tamanho do texto: