The National Times - Juíza rejeita pedido de Trump para que ela se retire de caso de conspiração nas eleições

Juíza rejeita pedido de Trump para que ela se retire de caso de conspiração nas eleições


Juíza rejeita pedido de Trump para que ela se retire de caso de conspiração nas eleições
Juíza rejeita pedido de Trump para que ela se retire de caso de conspiração nas eleições / foto: © AFP

A juíza americana que presidirá o histórico julgamento de Donald Trump por supostamente tentar anular os resultados das eleições presidenciais de 2020 rejeitou, nesta quarta-feira (27), um pedido de suspeição contra ela apresentado pelo advogados do ex-presidente.

Alterar tamanho do texto:

Os advogados de Trump, em uma apresentação judicial no início deste mês, argumentaram que a juíza Tanya Chutkan deveria se afastar do processo devido a várias declarações que supostamente demonstram sua parcialidade.

Chutkan, em uma decisão de 20 páginas, negou categoricamente a moção.

"O tribunal nunca tomou a posição que a defesa atribui a ele: que o ex-presidente Trump deve ser processado e preso", explicou a juíza. "E a defesa não cita qualquer instância em que o tribunal tenha proferido tais palavras ou algo semelhante."

Chutkan observou que o padrão legal para um juiz se afastar de um caso é que sua "imparcialidade possa ser razoavelmente questionada".

"O registro 'como um todo' não sustenta um razoável questionamento da imparcialidade do tribunal", disse ela.

A defesa de Trump havia acusado Chutkan de suspeição com base nas declarações que ela deu durante a leitura da sentença de vários apoiadores do magnata pela participação no ataque ao Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021.

Naquele dia, centenas de apoiadores do ex-presidente invadiram o santuário da democracia americana em uma tentativa de impedir a certificação da vitória de seu oponente, Joe Biden.

"Embora a juíza Chutkan possa ter a intenção genuína de dar ao presidente Trump um julgamento justo - e pode acreditar que pode fazê-lo - suas declarações públicas inevitavelmente mancham esses procedimentos, independentemente do resultado", afirmaram os advogados.

Mas a juíza argumentou que suas observações durante essas audiências, em particular que os participantes no ataque agiram "por lealdade cega a uma pessoa que, aliás, continua livre hoje", eram constatações de fatos e respondiam aos argumentos dos acusados para buscar clemência do tribunal.

"A suspeição não é justificada neste caso", afirmou.

Chutkan, de 61 anos, marcou para 4 de março de 2024 o início do julgamento de Trump, que se declarou inocente.

Trump também enfrenta acusações de conspiração na Geórgia por supostamente tentar alterar os resultados eleitorais neste estado do sul do país, e um julgamento na Flórida em maio de 2024 por acusações de manipulação indevida de documentos confidenciais do governo.

O ex-presidente é o favorito à nomeação presidencial republicana em 2024.

S.Lee--TNT

Apresentou

Maduro diz que libertações após crise eleitoral buscam 'justiça'

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na segunda-feira (18)que a libertação de um grupo de venezuelanos detidos após as polêmicas eleições nas quais ele foi proclamado vencedor para um terceiro mandato consecutivo em meio a denúncias de fraude busca fazer "justiça".

Trump prevê declarar estado de emergência e usar exército para deportar migrantes

Donald Trump prevê declarar estado de emergência nacional e recorrer ao exército para realizar uma deportação em massa de migrantes quando assumir a Presidência dos Estados Unidos em janeiro, uma de suas principais promessas de campanha.

Coreia do Sul extradita cidadão russo aos EUA por propagação de ransomware

Um cidadão russo foi extraditado da Coreia do Sul para os Estados Unidos por acusações relacionadas à propagação de ransomware – um tipo de ciberataque que bloqueia o acesso a dados em troca de um resgate –, no caso, dirigido a escolas, hospitais e outras instituições, informou nesta segunda-feira (18) o Departamento de Justiça americano.

Ex-advogado de Trump condenado por difamação entrega carro e relógios de luxo

Rudy Giuliani, ex-advogado pessoal do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, aceitou entregar seu carro Mercedes-Benz e seus relógios de luxo para compensar duas agentes eleitorais que ele havia difamado, em um processo que custou uma condenação multimilionária.

Alterar tamanho do texto: