The National Times - Prigozhin é enterrado em cerimônia privada em São Petersburgo

Prigozhin é enterrado em cerimônia privada em São Petersburgo


Prigozhin é enterrado em cerimônia privada em São Petersburgo
Prigozhin é enterrado em cerimônia privada em São Petersburgo / foto: © AFP

O líder e fundador do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgueni Prigozhin, que morreu em um acidente de avião, foi sepultado nesta terça-feira (29) em São Petersburgo, em uma cerimônia discreta e privada.

Alterar tamanho do texto:

"A despedida de Yevgueni Viktorovich ocorreu de forma privada. As pessoas que desejam se despedir dele podem ir ao cemitério de Pokrovskoye", escreveu a Concord, uma empresa que pertencia ao mercenário, no Telegram.

Este foi o primeiro comunicado da companhia desde a tentativa de levante do grupo Wagner contra o Estado-Maior russo, no final de junho, que transformou Prigozhin em um inimigo do poder e um "traidor", segundo o presidente Vladimir Putin.

O Kremlin já havia anunciado horas antes que Putin não pretendia comparecer ao funeral do líder da organização paramilitar.

"A presença do presidente não está prevista. Não temos informação específica sobre os funerais", disse o porta-voz do governo, Dmitri Peskov, à imprensa.

- Investigação sem pistas -

Um conselheiro de Kiev, Mykhailo Podolyak, ironizou os "funerais secretos" de Prigozhin por sua reputação, e afirmou que ele representava o "verdadeiro medo de Putin", que teme "manifestações em massa", disse no Telegram.

O chefe paramilitar, que passou parte da juventude na prisão antes de fazer fortuna no ramo dos restaurantes, se tornou uma das figuras de maior destaque da vida política de seu país, sobretudo diante da ofensiva na Ucrânia.

O empresário estava na lista de passageiros de um avião que caiu na última quarta-feira (23), na região de Tver - a noroeste de Moscou -, em que todas as dez pessoas a bordo morreram, incluindo o seu braço direito, Dmitri Utkin, chefe de operações do grupo paramilitar.

O incidente levantou suspeitas do Ocidente e da Ucrânia de que o Kremlin poderia estar envolvido. Mas Peskov descartou os boatos na sexta-feira, os considerando como "mentira absoluta" e pura "especulação".

No domingo, o Comitê de Investigação russo confirmou a morte de Prigozhin após "exames de genética molecular", sem mencionar a possibilidade de um acidente, uma bomba ou um míssil terra-ar.

Putin chegou a qualificar o líder do grupo Wagner como um homem "talentoso" que cometeu "erros graves", e prometeu investigar "a fundo" o acidente.

- Homenagens -

Em 24 de junho, o empresário renunciou ao seu motim armado contra o Estado-Maior russo após um acordo que previa o seu exílio, juntamente com seus homens, para Belarus, além do abandono dos processos criminais contra ele.

Entretanto, voltou várias vezes à Rússia e chegou a ser recebido no dia 29 de junho por Putin no Kremlin.

No último vídeo divulgado antes de sua morte, ele apareceu afirmando estar na África para trabalhar pela "grandeza" da Rússia.

Após o anúncio de sua morte, combatentes do Wagner e moradores de diversas cidades russas prestaram suas homenagens em memoriais improvisados a ele.

Sua morte comoveu os círculos nacionalistas russos, que, embora sejam favoráveis à campanha militar na Ucrânia, criticam frequentemente o Estado-Maior, que acusam de incompetência e de sucessivas perdas.

Guirkin é acusado de "extremismo" por criticar Putin e o Exército russo, e pode ser condenado a cinco anos de prisão.

E.Reid--TNT

Apresentou

Trump prevê declarar estado de emergência e usar exército para deportar migrantes

Donald Trump prevê declarar estado de emergência nacional e recorrer ao exército para realizar uma deportação em massa de migrantes quando assumir a Presidência dos Estados Unidos em janeiro, uma de suas principais promessas de campanha.

Coreia do Sul extradita cidadão russo aos EUA por propagação de ransomware

Um cidadão russo foi extraditado da Coreia do Sul para os Estados Unidos por acusações relacionadas à propagação de ransomware – um tipo de ciberataque que bloqueia o acesso a dados em troca de um resgate –, no caso, dirigido a escolas, hospitais e outras instituições, informou nesta segunda-feira (18) o Departamento de Justiça americano.

Ex-advogado de Trump condenado por difamação entrega carro e relógios de luxo

Rudy Giuliani, ex-advogado pessoal do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, aceitou entregar seu carro Mercedes-Benz e seus relógios de luxo para compensar duas agentes eleitorais que ele havia difamado, em um processo que custou uma condenação multimilionária.

Incêndio em hospital indiano mata 10 recém-nascidos

Pelo menos 10 recém-nascidos morreram e outros 16 permanecem em estado crítico após um incêndio na unidade neonatal de um hospital na cidade de Jhansi, norte da Índia, que pode ter sido provocada por uma máquina de oxigênio com defeito, informaram as autoridades locais neste sábado.

Alterar tamanho do texto: